Programação cultural do Palacete Tira-Chapéu agita o pré-Carnaval no Centro Histórico

O Palacete Tira-Chapéu vai botar o bloco na rua!
Depois do sucesso do espetáculo de música, teatro e dança Tire o Chapéu pra Salvador!, protagonizado por estudantes de escolas públicas, no final do ano passado, o Restauro do Palacete Tira-Chapéu retoma a sua agenda de projetos culturais, para promover grupos locais e o desenvolvimento socioeconômico da região, e vai realizar um esquenta de Carnaval para agitar a Rua Chile e o Centro Histórico.

Do dia 8, próxima quarta-feira, até o dia 12 de fevereiro, acontece o circuito Cultural Palacete Tira-Chapéu, que é, portanto, mais uma iniciativa que mostra a vocação do Palacete para fomentar cultura.

O bloco vai se concentrar no Palacete, sempre com uma atração comandando a festa. O cortejo parte em direção à praça Tomé de Souza, onde fará a primeira parada. Em seguida, as paradas são na Cruz Caída e no Cruzeiro de São Francisco, no Terreiro de Jesus.

A seguir, a programação com datas e horários da concentração na porta do Palacete Tira-Chapéu, na esquina da Rua Chile com a Rua do Tira Chapéu, no Centro Histórico.

Dia 8, quarta: Ngoma Móvel de Sopro e Atabaque – 17h
Dia 9, quinta: Movimento Percussivo – 18h
Dia 10, sexta: Charanga do Gui – 15h; Tambores e Cores – 17h
Dia 11, sábado: Tambores e Cores – 15h; Charanga do Gui – 18h
Dia 12, domingo: Movimento Percussivo – 15h

O Restauro O resgate de um patrimônio artístico e cultural como o Palacete Tira-Chapéu é mais do que a recuperação da edificação em si, mas também a reconstituição de sua relevância para a sociedade. O projeto de restauro é desenvolvido pela Elysium Sociedade Cultural, a partir do apoio do Grupo Elo, que patrocina as obras por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

O objetivo do plano de restauro é, resguardando todos os potenciais artísticos e arquitetônicos remanescentes, assegurar que o edifício se mantenha em funcionamento como oferta de arte e cultura em Salvador.

O Palacete Tira-Chapéu

O projeto do Palacete é de autoria do arquiteto italiano Rossi Baptista, e se tornou uma das mais emblemáticas obras do autor em Salvador. Inaugurado em 1917, o edifício foi sede da Associação dos Empregados no Comércio da Bahia, fundada em 1990, e teve uso exclusivamente comercial e administrativo.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC-BA), é um dos poucos remanescentes do estilo eclético em Salvador, com adornos que podem ser identificados da arquitetura barroca ao estilo clássico.

Na composição da sua fachada, por exemplo, há colunas com fustes canelados e capitéis coríntios, atlantes e esquadrias que formam uma composição bem marcada e ordenada. No interior do edifício, as misturas de referências são evidenciadas nos pilares, pisos, disposição e
forma das escadas, e nos elementos decorativos em estuque nos forros e coroamento das paredes.

Sobre a Elysium

A ELYSIUM Sociedade Cultural, entidade sem fins lucrativos, foi fundada em 1989. Inicialmente, dedicou-se a cultivar a cultura musical clássica, promovendo concertos, óperas, gravações e tournées de apresentações com músicos brasileiros e estrangeiros. Neste período, forneceu ainda bolsas de estudos para aperfeiçoamento a diversos artistas brasileiros, além de cursos de história da arte. Atualmente, dedica-se ao patrimônio material, com restauração e dinamização de edifícios e parques, em várias regiões do País.

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